📖 Nossa história

A história da família Romero e Díaz tem início no norte da Espanha, na região da Galícia, mais precisamente em Santa Cristina de Barro, freguesia do município de Noia. É uma trajetória marcada por coragem, vínculos familiares e uma migração que levou parte de nossa linhagem até o Brasil.

Tudo começa com Francisca Romero Martínez (1838–1885), uma mulher nascida em Santa Cristina de Barro, que viveu em tempos nos quais os registros civis e os direitos de sucessão eram limitados. Ela teve três filhos: José Díaz Romero (1860–1927) e Román Jacinto Díaz Romero (1879–1955), frutos de um relacionamento anterior ainda não identificado, e Encarnación Díaz Romero (nascida em 1875), filha de sua união com o lavrador Manuel Díaz Chana (1817–1897).

Francisca viveu com Manuel até sua morte, em setembro de 1885. Como não deixou testamento e não havia reconhecido legalmente seus filhos em vida, a legislação espanhola da época os impediu de herdar seus bens. Manuel foi reconhecido como seu viúvo legal e assumiu a herança. Somente em 1888 os três filhos foram finalmente reconhecidos legalmente.

Cada um dos filhos de Francisca trilhou seu próprio caminho e formou descendência:

Com o tempo, parte desses descendentes permaneceu na Galícia e outros migraram para o Brasil, especialmente para a cidade de Salvador, Bahia, onde o nome Romero passou a carregar essa herança ibérica em terras brasileiras.

Nossa história é uma reconstrução afetiva e documental de tudo o que foi perdido ou silenciado pelo tempo. É também um ato de memória: para que os nomes de Francisca, Manuel, José, Román, Encarnación e todos os seus filhos e netos nunca sejam esquecidos — e sigam vivos em cada nova geração.